Não sei se sou eu que estou muito sensível, se as pessoas com que estou encontrando têm passado pelas mesmas ou coisas parecidas ou se tudo isto ao mesmo tempo. A vontade de escrever que estou feliz é muito grande só que este momento não está chegando e curiosa e paradoxalmente sei que por minha causa.
Me chamo idiota, burro e imbecil a cada segundo e mesmo assim não consigo a última dança. Não a quero e parece que esta lacuna da despedida que não vai haver está me deixando longe de mim mesmo o suficiente para achar que não vou conseguir. Mas vou e vou!
A música que toca já é tão conhecida que a desconheço
Em cada versão que te dou lhe reconheço
Sim, é alto pagar este preço
Danças em salões vazios
Entre faltas de olhares e espios
Arrepios
Me encontro ao redor
De um centro que se espalha pelas fronteiras
De um lugar sem geografia
De terras tão distantes e esguias
Que pela extensão de seus mares se aproxima
Duma perdição encontrada
Onde só a vontade se enfia
Agonia
E me ofereço o mapa que desvenda toda trilha
Diante do desfecho; o fim
Afinal!
E o mapa se fecha e surge uma estrada maior
Um caminho novo e infeito
Onde eu posso sorrir e criar
Onde eu consiga enfim, pedir, aceitar e chorar
Uma vida nova e desconhecida: o, em si, desejo
Perfeito
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