Quanto tempo da vida perdemos
Para o próprio tempo?
Quanto de nós mesmos doamos
Ou apenas entregamos?
O que você fez hoje para encontrar-se?
Ele é sempre atemporal
Incabido que é de sua imensa concepção
E simples por excelência, funcional
Ele apenas passa
E impassível aos maus tratos dos nossos contratempos
A diferença esta no uso que fazemos dele
Uns, procuram respostas, e ganham
Outros, desencontram-se das perguntas, e perdem
E ainda assim, ele é o mesmo
Quanto de você já se descobriste?
E por campos ou clausuras
Não há como deixá-lo solto ou aprisionado
O Tempo é sempre interno
Se seu, ponha a seu lado
A felicidade evapora o tempo e nos aproxima do fim?
Não é o passar que acaba conosco
Nós é que acabamos quando paramos
Não se gasta o que não se possui
E não se desperdiça o que não se tem
Seu tempo é seu quando lhe convém o tempo todo
Acordar na madrugada da descoberta
É difícil como levantar mais tarde
Para o caminhar que leva as conquistas
Porém tem mais efeito
Cedo é aquele que usa o tempo e não se consome por ele
E assim, sendo nele o que se tem
Quero além do que o que me vem
Urgente são momentos de quem espera
Urgência a vida de quem não tem
Quanto de seu tempo você se deu hoje?
Esclarecendo possíveis dúvidas: Canhoto e Destro são pessoas diferentes. O lado esquerdo é meu irmão mesmo, filho dos mesmos pais. Como o nome do blog diz, são duas posições distintas escrevendo no mesmo lugar. Eu Destro e ele Canhoto fazendo alusão ao nome do blog, que significa muito mais que isso. Quanto sua menor aparição, só ele pode explicar. Posso afirmar que ele tem liberdade para escrever o que quiser e sintam-se a vontade em relação aos comentários a respeito de seus textos. Beijo a todos
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