22.4.05

Certeza

Tenha certeza: adoro seu corpo!
Suas linhas definidas, seu contorno preciso
Seu peso, sua densidade, seus seios
Adoro deslizar as polegadas de meus dedos por sua carne

Nua, já foi tua, esta presença imponente

Agora és minha, completa, sozinha
Do meu desejo, do meu abraço, do meu beijo
Seus cabelos, soltos no meu peito
Seu querer revolto, livre, na prisão dos meus pelos

Nus, seus, já foram meus, mas preferem estar com os pelos teus

Penetrar por seu consentimento é indescritível
O prazer é inquantificável
Não quero saber o quanto ou quando vou gozar
Quero apenas ser o motivo da sua plena satisfação pessoal

Quando me ordenas: me pega!!

Espaço infinito esta tua cintura
Que enlouquece
Esta seu calor que sem pudor entorpece
E, viciado, bebo mais do seu sexo

Na fonte, sem esperar que ele brote de sua mina fervente

A visão de sua escultura de baixo para cima é linda
As coxas me abraçam, laçam, levam ao seu púbis
Público na nossa particularidade; nosso
Já meu, preenchido, imagino quão dentro estou em você

Aliso sua barriga tesa numa escalada rumo a boca de um corpo arrepiado

Prestes a se desencontrar, descontrolar, desgovernar
E como sua montaria que sou resisto, insisto, existo
Minha dona está em êxtase, acelerada, inundada: cavalgada
Perfeitamente sentada, encaixada, amada

Orgasmaticamente feliz

Tenha certeza: um dia este vigor acaba
Toda esta juventude será apenas lembrada
Neste dia então, serei ainda mais feliz
Pois estaremos juntos e depois de um carinhoso beijo

A eterna beleza de um amor que sempre se quis

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