24.2.05

Experimentando

E sem rumar certo algum
Por pura inversão da invenção
Se faz um caminho que ninguém vai entender
Sequer eu

Mas como quem brinca em brindar palavras
Intenciono que seja distinto ao ponto
De se fazer lembrar ao menos
De ser eu e ser autentico, a mim ao menos

Sim, a pretensão é o desconexo
E sem fundo musical fica mais difícil guiar o sentimento
Falta algo que concretize as coisas
E me tire do concreto em que te cimento

Por mais liga que se consiga
Existe um vazio cheio de espaço que te obriga
E se é tão cheio assim
Por que diabos me abriga?

Esqueço que não lembrar-te é uma arte
Pois que se faz oficio de tão difícil
Porem não mais me espezinha
Com a tua louca vontade de ser acompanhada e ser

Sozinha

Ali num canto
Caída em pranto de tanto amor
De tanto espanto, afasta o encanto e abraça a

Dor

Já fostes tudo
E hoje inerte
Sequer inverte
Meu falsete em ódio, chamado

Amor

Nenhum comentário: